quinta-feira, 6 de setembro de 2012


“50 livros que toda a gente devia ler”

No dia 18, o suplemento Actual do Expresso apresentou uma lista de 50 livros essenciais, imperfeita e incompleta como todas as listas.
Eis as obras seleccionadas:
Odisseia, Homero
Dom Quixote, Miguel de Cervantes
Crime e Castigo, Fiódor Dostoievski
Moby Dick, Herman Melville
Guerra e Paz, Lev Tolstoi
Macbeth, William Shakespeare
Os Miseráveis, Victor Hugo
Madame Bovary, Gustave Flaubert
A Montanha Mágica, Thomas Mann
O Grande Gatsby, Scott Fitzgerald
1984, George Orwell
O Monte dos Vendavais, Emily Brontë
Ulisses, James Joyce
Os Maias, Eça de Queiroz
Poesia, Álvaro de Campos
A República, Platão
Confissões, Santo Agostinho
Divina Comédia, Dante
Ensaios, Montaigne,
Candide, Voltaire
O Vermelho e o Negro, Stendhal
O Som e a Fúria, William Faulkner
O Processo, Kafka
Terra Sem Vida, T.S. Eliot
O Ofício de Viver, Cesare Pavese
À Espera de Godot, Samuel Beckett
Poeta em Nova Iorque, Federico García Lorca
O Homem Sem Qualidades, Robert Musil
Tristram Shandy, Laurence Sterne
O Coração das Trevas, Joseph Conrad
Retrato de uma Senhora, Henry James
Elegias de Duíno, Rainer Maria Rilke
Obra Poética, Sophia de Mello Breyner Andresen
Quando tudo se desmorona, Chinua Achebe
As Aventuras de Augie March, Saul Bellow
Poesia, Ungaretti
Ficções, Jorge Luis Borges
O Ano da Morte de Ricardo Reis, José Saramago
A Vida Modo de Usar, Georges Perec
Rayuela – O Jogo do Mundo, Julio Cortázar
As Ondas, Virginia Woolf
Lolita, Vladimir Nabokov
Debaixo do Vulcão, Malcolm Lowry
Em Busca do Tempo Perdido, Marcel Proust
Auto-da-Fé, Elias Canetti, Cavalo de Ferro
Austerlitz, W. G. Sebald
Os Detectives Selvagens, Roberto Bolaño
Se Isto é um Homem, Primo Levi
Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis
Submundo, Don DeLillo
Pela internet fora, não faltou quem apontasse lacunas, falhas e ausências graves a esta lista, o que é perfeitamente compreensível. Qualquer lista de 50 títulos teria forçosamente lacunas, falhas, ausências graves, e não há nada pior do que uma lista unânime. Nesta, a preponderância vai para os clássicos, as obras que já passaram o teste do tempo e entraram para aquilo que se convencionou chamar o cânone ocidental. Mas também não nos coíbimos de fazer escolhas pessoais. A ideia foi lançar propostas de leitura que nos parecem válidas (e os livros até podem ser encomendados online na Wook, que aproveitou a boleia para os disponibilizar a preços especiais) mas não únicas.
Se quiserem prolongar o debate na caixa de comentários, são bem-vindos. Que livros acrescentariam e que livros retirariam da lista?