quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Uma e outra vez do vidro espelhado
voltas a buscar-me de novo até ti;
ordenas em ti, como numa jarra,
as imagens tuas. Chamas-lhe TU,

a esse despontar dos teus reflexos
que por momentos ao de leve estudas
antes de , vencida pela felicidade deles,
voltares a ofertá-los ao teu corpo.

Rainer Maria Rilke


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